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Desafios e tendências para a Auditoria Independente em 2024

27 de fevereiro de 2024

Novas tecnologias e novas demandas de asseguração devem influenciar a atividade de Auditoria Independente neste e nos próximos anos. Os recém-empossados presidentes das Seções Regionais do Ibracon refletem sobre os desafios e tendências para a atividade

A transformação digital e a utilização de tecnologias emergentes, que tornam ainda mais relevante o desenvolvimento continuado dos profissionais, são as principais tendências e desafios da Auditoria Independente na avaliação de Paolo Giuseppe Lima de Araújo, presidente da 1ª Seção Regional, que abrange os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia e Roraima.

Para Beatriz Moraes, presidente da 3ª Seção Regional, que compreende os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, além das novas tecnologias, terão um impacto importante as novas demandas de asseguração e a necessidade de transparência, que permanece como uma prioridade aos usuários das informações financeiras. “Os auditores deverão, portanto, permanecer atualizados com essas mudanças para assegurar a conformidade das informações financeiras e não financeiras, base importante para tomada de decisão do usuário.”

Novo presidente da 9ª Seção Regional, que abrange o Estado da Bahia, Marcelo Gonçalves acredita que haverá uma evolução em relação às questões de governança corporativa das empresas, com a ampliação do reconhecimento da importância dos indicadores de ESG. “Inclusão e diversidade continuam em foco para que seja possível a formação de equipes de auditoria cada vez mais eficientes”, destaca.

Além dos avanços tecnológicos e novos normativos técnicos, como é o caso da asseguração de informações de sustentabilidade que intensifica a necessidade do aprendizado contínuo, Viviene Bauer, presidente da 5ª Seção Regional, com atuação nos Estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, avalia que a atração e retenção de talentos, considerando principalmente os jovens profissionais, será um desafio para a atividade. “Precisamos do engajamento de todos para manter a confiança da sociedade na nossa profissão, sempre reforçando as suas reais responsabilidades e a sua relevância inequívoca.”

Otimismo

Pedro Paulo Mendes, presidente da 2ª Seção Regional do Ibracon, que compreende os estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Sergipe, enxerga com otimismo o cenário brasileiro para a profissão, principalmente em decorrência da volta esperada das Ofertas Públicas Iniciais (IPOs) e das novas demandas de asseguração, como é o caso da asseguração de informações de sustentabilidade.

Marco Aurélio Cunha de Almeida, reeleito presidente da 4ª Seção Regional, que atua nos estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins e o Distrito Federal, também é otimista. “Uma tendência que tenho observado é a de que a cada ano um número maior de empresas tem buscado profissionais para a realização de trabalhos de auditoria e creio que neste ano não será diferente. Há um impulsionamento não só pela obrigação exigida pela lei, mas também pela necessidade crescente de as empresas darem maior transparência à divulgação de suas informações e, assim, gerar maior credibilidade”, destaca.

Por sua vez. Rogério Rokembach, eleito presidente da 6ª Seção Regional, com atuação nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, acredita no aumento da expectativa da sociedade em relação ao trabalho do auditor. Ele também espera a ampliação significativa da aplicação ampla de tecnologia na execução dos trabalhos.

Por Comunicação Ibracon